Estou muito feliz por, finalmente, dar vazão aos poemas que há muito tempo estavam rabiscados nos meus cadernos. Agradecido também, a todos quantos me incentivaram a publicá-los.
"Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.
Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles." Salmos 126:1,2
O carinho vendido de um dos doze
foi o sinal
que O empurrou ao derradeiro e amargo caminho. Cambaleante,
atravessou a noite até o final.
Caindo, levantando-se.
Agüentando calado
cada açoite de um pecado meu.
Todo louvor era zombaria ao amanhecer.
E a gratidão, insulto dos seus.
O exaltar foi a crucificação para o "rei dos judeus".
Para a alegria enganada dos que vibraram
enquanto escorria o sangue inocente
de um corpo que levava a minha culpa.
Esvaía-se, definhava,
estava morto enfim.
Expirou e com Ele morri.
Porém, a história não acabara assim.
Morrer foi a consumação de um plano de vida.
Ele provou do fel desse mundo
para que, ao rasgar do véu,
eu desfrutasse da Sua doce presença
aqui e no céu vindouro.
Depositou na Sua morte
toda sorte de condenação que eu merecia.
Renunciou aos reinos da terra
para me coroar de salvação eterna.
Ressurgiu e com Ele ressuscitei.
O mal foi vencido
e eu me glorio na cruz,
que vazia prova a obediência de Jesus,
o nome sobremaneira exaltado.
Da parte do Pai, a maior expressão de amor.
O Filho enviado para que o homem,
de tal maneira amado,
tenha no Cristo ressurreto
seu único e suficiente Salvador.
Pai eu não mereço
tamanho preço pago por Seu Filho.
Tão terno e tão puro
se fez pecado por me amar.
Pra livrar minh´alma da triste sorte que a aguardava
morreu minha morte.
Ressuscitou e converteu-me para a luz
quando para as trevas eu caminhava.
Ele venceu para que eu não perecesse.
Agora tenho nova e abundante vida,
conquistada por Cristo Jesus que,
sem que eu merecesse, escolheu me salvar.
Por isso Pai
Te agradeço.
Tão alto preço eu não poderia pagar.