Lavrando
Levanta-se o sol.
Inclina-se sonhando um lavrador.
Marcha forte e contundente.
Reluzente em suor e golpes.
Desbrava a realidade para realizar-se.
Decepa bravo
até restaurar-se
num breve ereto descanso.
Então, suspira
e aspira confiante.
Vai em frente.
As moitas deitadas
não murcham com mais pressa
que o avanço do seu corpo e ferramenta.
Cumpre voraz sua tarefa.
Mas, nem o som
dos açoites constantes da foice,
em seu "vai e vem" cortante,
lhe encobrem as intenções.
Manuseios e anseios
simultâneos e independentes.
Momentâneo esforço físico.
Conseqüente recompensa
e aprovação
de uma mente que está adiante.
Jefferson Lara do Nascimento
Oie Jefferson! Parabéns pelo blog! Gostei muito!Que poema lindo². Vc escreve muito bem ^^ Assim como disse antes, eu tbm acredito q não importa o lugar ou as circustâncias... Quem escreve tem a alma livre, e essa alma é viajante, conhecedora de outras almas, dos sentimentos... Obrigada por me seguir, tbm estou te seguindo!
ResponderExcluirbeijos
Voce escreve de forma intensa, gostei muito Jefferson! em especial dessa frase:
ResponderExcluir'Desbrava a realidade para realizar-se.'
Parabens pelo post.