sexta-feira, 22 de abril de 2011

Triunfo

Da Cruz à Coroa

O carinho vendido de um dos doze
foi o sinal
que O empurrou ao derradeiro e amargo caminho
.
Cambaleante,
atravessou a noite até o final.
Caindo, levantando-se.
Agüentando calado
cada açoite de um pecado meu.
Todo louvor era zombaria ao amanhecer.
E a gratidão, insulto dos seus.
O exaltar foi a crucificação para o "rei dos judeus".
Para a alegria enganada dos que vibraram
enquanto escorria o sangue inocente
de um corpo que levava a minha culpa.
Esvaía-se, definhava,
estava morto enfim.
Expirou e com Ele morri.

Porém, a história não acabara assim.
Morrer foi a consumação de um plano de vida.
Ele provou do fel desse mundo
para que, ao rasgar do véu,
eu desfrutasse da Sua doce presença
aqui e no céu vindouro.
Depositou na Sua morte
toda sorte de condenação que eu merecia.
Renunciou aos reinos da terra
para me coroar de salvação eterna.
Ressurgiu e com Ele ressuscitei.

O mal foi vencido
e eu me glorio na cruz,
que vazia prova a obediência de Jesus,
o nome sobremaneira exaltado.
Da parte do Pai, a maior expressão de amor.
O Filho enviado para que o homem,
de tal maneira amado,
tenha no Cristo ressurreto
seu único e suficiente Salvador.

       Jefferson Lara do Nascimento

3 comentários:

  1. Que poema! Quanto amor de Jesus por nós! Parabéns Jefferson, beijos

    ResponderExcluir
  2. Parabéns pelos post's e muito obrigada pelas visitas em meu blog.

    Deus te abençoe!

    Beijo

    ResponderExcluir